domingo, 1 de novembro de 2015

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O maior inimigo do meu câncer sou eu mesmo: descubra como seu corpo pode interferir no tratamento

TJCC debate reações involuntárias do organismo no combate ao câncer

Por Lisiane Flor - Publicado em 30 de setembro de 2015

O corpo humano é como uma máquina e funciona de forma integrada para que todas as áreas trabalhem em conjunto. Ele aprende a reconhecer substâncias e corpos que pertencem ao organismo. Essa capacidade é chamada de memória imunológica.

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Porém, da mesma  da mesma forma que protege, esse sistema pode facilitar a entrada e multiplicação das células cancerígenas, que permanecem circulando de forma aleatória. Mas como o próprio organismo pode prejudicar o corpo? Esse foi um dos temas de debate no II Congresso Brasileiro Todos Juntos Contra o Câncer, que contou com a participação do Instituto Lado a Lado pela Vida.

O sistema humano atua diariamente para manter o corpo sob proteção, como quando contrai a pele no frio e expande e transpira no calor. As vacinas também são uma forma de fortalecer o organismo e “ensiná-lo” sobre quais corpos estranhos precisa se proteger.    

Para riscos mais graves, como o aparecimento de células cancerígenas, o corpo precisa de uma ajuda, e é aí que entram os tratamentos de quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Os tratamentos causam um estímulo no sistema protetor, mas toda ação provoca uma reação. Quando se estimula o sistema imune, ele se programa para atacar as células cancerígenas, mas pode acabar atacando outros lugares do corpo, como a hipófise, pulmão, tireoide, intestino, coração, entre outros.

“Por isso, essas drogas precisam ser vistas e assistidas por pessoas que saibam manejar uma reposta e também os efeitos colaterais”, afirma o Dr. Fernando Maluf, chefe da oncologia clínica do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes.     

O paciente também pode colaborar, pois há várias formas de colaborar para o fortalecimento do sistema imunitário. Os principais meios são através da alimentação e atividades físicas. Esses cuidados aumentam a imunidade diminuindo o estresse, melhorando a produtividade de cortisona e estabilizando o estado emocional.  

O especialista também pede atenção para a percepção de que o mesmo tratamento não serve para todos os cânceres, por que cada célula cancerígena atua de forma diferente no organismo. “O futuro já é o presente. O que se sabe hoje, é que vamos caminhar para uma medicina mais individual, onde vamos entender que cada paciente e cada doença possuem características diferentes”, explica o médico oncologista. E garante que a imunoterapia é a estratégia, no presente, que mais vai se solidificar nos próximos anos.  

 

 



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