domingo, 29 de setembro de 2013

Quase - Pato Fu


Quase um amor

trev
Outro dia eu li um texto bem curtinho do psicólogo Frederico Mattos em que ele falava sobre as pessoas que dizem querer namorar, mas na verdade nem elas mesmas sabem o que querem. O texto que li foi esse aqui.
Você realmente quer namorar?
Você realmente quer namorar? Muitas pessoas se queixam que não encontram uma pessoa para amar e compartilhar momentos especiais. Dizem com água na boca que querem mesmo é namorar. Na prática não é assim que agem. Flertam, prometem, pesquisam, se divertem, saem, transam e só. Nunca dão o próximo passo, aquele avanço na relação em que a promessa vira realidade, a transa vira um aconchego, a palavra se realiza e o flerte ganha colorido diário.
Essas pessoas ficam sempre no quase, pois na hora de mostrar as caras e desenvolver intimidade nunca deslancham na história. Parece que carregam um urubu no bolso e temem abrir completamente as portas de sua vida. Sabe aquela pessoa que nunca te convida para entrar e conversa contigo com a porta quase fechada? Pois é. Depois desse bate-papo super “natural” se queixam que a pessoa não volta, não busca e recua. Será que alguém teria que meter o pé na porta para entrar na sua vida.
Sei que um pouco de cuidado é bom na hora de conhecer alguém, mas as pessoas que dizem querer namorar e nunca namoram precisam repensar se realmente querem um compromisso sério ou apenas farra. Na maior parte das vezes a pessoa usa do discurso que quer algo sério para conseguir apensa alimentar sua vaidade e vibrar internamente: “mais um para a lista”. Isso é meio covarde na realidade, mas muito comum.
A própria pessoa se convence que queria namorar quando não quer passar do primeiro grau de intimidade ou da transa. Então precisa assumir para si mesma: “acho que não chegou a hora”. Mais bonito e mais honesto.
Existem milhares de fatores que podem levar alguém a não querer namorar, mas eu acredito que os principais são: falta de MATURIDADE EMOCIONAL e o MEDO DE AMAR. Com relação ao medo de amar eu escrevi um texto mais comprido e detalhado, aos que não leram segue o link.
Com relação a maturidade emocional o que tenho a dizer pode até parecer clichê, mas se trata de um clichê extremamente verdadeiro. SÓ PODEMOS AMAR OUTRA PESSOA SE NOS AMARMOS PRIMEIRO. É impossível você querer namorar alguém se você não procura se amar primeiro e ter um belo relacionamento consigo mesmo. Eu precisei levar muitos tombos na vida para aprender isso. Eu era péssimo com as mulheres e colocava a culpa pelos meus fracassos amorosos em tudo, menos em mim mesmo. Depois de uma busca intensa pelo AUTOCONHECIMENTO consegui me harmonizar e melhorar meus relacionamentos com as garotas, até conseguir namorar alguém de verdade. A maturidade emocional se adquire com a própria vida e uma das formas mais rápidas de adquiri-la é com a leitura de livros, vídeos, filmes, mas principalmente, saindo do mundinho interior de medos, fracassos, ressentimentos, mágoas, rancores etc. Encarando a vida de frente, encarando os medos e vencendo um por um. E dessa forma, se tornando mais maduro e pronto para “subir de nível” nos relacionamentos.
Intitulei esse post como “Quase um amor”, porque a frase do texto do Fred que diz: “Essas pessoas ficam sempre no quase, pois na hora de mostrar as caras e desenvolver intimidade nunca deslancham na história…” me fez lembrar uma música da banda Pato Fu que gosto muito e fala um pouco sobre os relacionamentos que ficam no “quase”. O nome da música é “quase”. Escute com atenção para não ficar apenas no relacionamento “quase um amor”…

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